Pobre não tem sorte

29 de junho de 2011

Leila Rego
Editora: All Print
Páginas: 208
Sinopse: "Toda garota do interior sonha em se casar com o cara de seus sonhos, ter uma casinha, filhos e ser feliz até que a morte os separe, certo? E se esse cara for lindo, rico, super fashion e divertido? E se tal "casinha dos sonhos" for um mega apartamento no melhor bairro da cidade? Uau! Mariana encontrou o cara perfeito e vai se casar com ele! E nada de casinha! Isso é coisa de gente que pensa pequeno. Mariana vai ter o apartamento dos sonhos que já vem incluso no pacote: case com um homem rico e vá morar em grande estilo.

E quanto a filhos e ser feliz até que a morte os separe... Bem, ela ainda não pensou nesses detalhes. Afinal as prioridades vão para as coisas bem mais interessantes como, por exemplo, o vestido de noiva perfeito, o que o colunista vai dizer sobre o seu casamento no tablóide de domingo, o que as amigas e inimigas irão comentar, quem entrará na lista de convidados para sua despedida de solteira, etc. Mas isso só sura até um dia em que Mariana... Bom, leiam o livro e descubram."


Leila Rego, em seu primeiro livro "Pobre não tem sorte" conta a história de Mariana, que encontra o cara perfeito e vai se casar com ele, até que...  A autora faz parte do grupo Novas Letras. 
Esse livro, assim como alguns outros que eu li, tem um começo que dá uma pista bem grande do que vai acontecer, e isso cria uma expectativa enorme pra saber o motivo do que foi mostrado acontecer e como vai ser resolvido... ou não.
No começo eu achei a Mariana muito chatinha, mas isso é algo pessoal, pois pessoas que agem assim me deixa agoniada. Surge aquela vontade de dar uma sacudida e dizer "Acorda pro mundo real, filha!" HAHA A Mari me lembrou a Eva (uma amiga minha) em alguns pontos, tirando a parte do chatinha é claro.
A personagem constrói um diálogo com o leitor e isso faz a pessoa se sentir parte do que está acontecendo, e ouso a dizer que a Leila tem algumas características parecidas com as minhas na hora de escrever talvez com a Eva também, é que a gente não consegue definir quem escreve a maioria das partes O.O.
Sogra é uma coisa complicada e a da Mariana não foge nem um pouco a regra. Já o Edu, além de lindo e maravilhoso *momento baba* também não foge a regra quando o assunto é a "mamãe perfeita".
Apenas uma pergunta para reflexão "Será que vale a pena se passar por quem você não é ou fingir pertencer a uma classe social que não é a sua só pra ser aceita?"
Apesar de não gostar muito de algumas atitudes da Mari no decorrer do livro, com o tempo passei a simpatizar e a torcer muito por ela e com isso amei o final. Pra tudo que aconteceu ele caiu como uma luva. É essa a expressão? E me deixou doidinha pra ler o segundo neste exato momento. Só que com as despesas da faculdade a grana tá curta.
Pobre não tem sorte!