O duque e eu

21 de junho de 2013

Julia Quinn
Editora Arqueiro
Páginas: 288
Sinopse: "Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida. Primeiro dos oito livros da série Os Bridgertons, O duque e eu é uma bela história sobre o poder do amor, contada com o senso de humor afiado e a sensibilidade que são marcas registradas de Julia Quinn, autora com 8 milhões de exemplares vendidos."

Quando escolhi esse título pra ler não tinha percebido que fazia parte de uma série e fiquei ainda mais 'chocada' quando me dei conta de que a série era de oito livros (são tantos livros para ler que algumas pessoas estão fugindo de séries, principalmente quando são longas, mas se todos forem tão bons quanto esse, ao menos pra mim valerá muito a pena).

O livro começa contando a história do menino que se tornará o duque de Hastings e as coisas que ele passou, que refletirá nos acontecimentos de 1813, em Daphne faz parte de um grupo de 8 irmãos, cujo mais velho, Anthony, é amigo do duque (e cada um vai ter o próprio livro, o que me leva a pensar que eles são independentes e que podem ser lidos separados) e é a primeira mulher na idade de casar, então sua mãe, assim como as outras mães na mesma situação estão fazendo de tudo para arrumar bons partidos para suas filhas. Eu adoro romances de época e poder voltar no passado e ler sobre os costumes da época, todos aqueles vestidos e bailes. Sei que tinha muita coisa negativa também, mas eu já falei aqui que gostaria muito de dar uma passadinha naquela época só para ver como era. *--*

O duque jurou que jamais se casaria e quer fugir a todo custo das mães das jovens enquanto Daphne sonha em se casar e ter sua família, mas suas opções de pretendentes não são as melhores. Então, os dois resolvem criar uma farsa em que ele finge que a corteja e se livra das solteiras desesperadas por um marido enquanto o número de pretendentes de Daphne aumentariam por conta do prestígio dele, pois ela não era exatamente o tipo de mulher que os homens viam para casar e isso mudaria de figura depois da demonstração de interesse do duque.

Ela é a quarta filha, então os três irmãos mais velhos são super protetores com ela e isso dá muita confusão com o duque. É muito divertido ler essas partes, assim como os momentos em que Daphne e Simon, o duque, estão juntos. A mãe dela também é uma figura e tem um controle impressionante sobre os oito filhos de dar inveja em muitas mães atuais que não conseguem dar conta de um ou dois pimpolhos...rs

Eu gosto desse estilo de livro, mas não achei que fosse gostar tanto. Quando eu não estava lendo, estava pensando sobre o que acontecia. Eu amei e estou doida para ler os outros livros da séris "Os Bridgertons" que já tem títulos provisórios aqui no Brasil e serão lançados pela Editora Arqueiro.

Ah, não posso deixar de comentar que todo capítulo se inicia com as "Crônicas da sociedade de Lady Whistledown" que parece saber da vida de todos, já que escreve sobre isso em um jornal, mas que ninguém sabe quem é. O que ela escreve dá um ar a mais no livro e eu escolhi uma frase que quando li me fez rir alto e compartilhar com uma amiga.
"Dizer que homens podem ser teimosos como mulas seria um insulto às mulas."