Simplesmente Ana + lançamento 'De repente, Ana'

16 de julho de 2014

Simplesmente Ana 

Sinopse: "Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de verdade em um país no sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha… Foi o que aconteceu com Ana. Pega de surpresa pela informação de sua origem real, Ana agora vai ter que decidir entre ficar no Brasil ou mudar-se para Krósvia e viver em um país distante tendo como companhia somente o pai, os criados e o insuportável Alex. Mudar-se para Krósvia pode ser tentador — deve ser ótimo viver em um lugar como aquele e, quem sabe, vir a tornar-se rainha —, mas ela sabe que não pode contar com o pai o tempo todo, afinal ele é um rei bastante ocupado. E sabe também que Alex, o rapaz que é praticamente seu tutor em Krósvia, não fará nenhuma gentileza para que ela se sinta melhor naquele país estrangeiro. A não ser… A não ser que Alex não seja esta pessoa tão irascível e que príncipes encantados existam. Simplesmente Ana é assim: um livro divertido, capaz de nos fazer sonhar, mas que — ao mesmo tempo — nos lembra das provas que temos que passar para chegar à vida adulta."

Começando pela primeira coisa que vemos: a capa. Simplesmente linda! Se eu fosse organizar meus livros com uma prateleira para as melhores capas ele estaria lá.

Preciso também dar os parabéns a Marina, autora que teve grandes conquistas no mundo literário. É muito bom ver autores nacionais ganhando espaço e reconhecimento no mercado. E com isso agradeço também a Novo Conceito por abrir cada vez mais espaço para autores brasileiros.

Sobre a obra em si, é impossível não fazer comparações com o Diário da Princesa - livro e filmes. Várias passagens me lembraram principalmente trechos do filme 2. Temos um país que não existe, uma princesa que não sabia que era princesa e que a princípio não aceita isso muito bem, castelos, aquele gatinho...

Falando em gatinho, Alex além de gato e com seu jeitinho sedutor é também muito implicante e isso traz aqueles casais que no início se 'odeiam' e que acabam soltando faíscas. Eu pelo menos adoro isso. Ele traz a tiracolo uma namorada que é a típica vilã que não pode faltar, mas o que eu queria era saber como é o relacionamento dos dois, como ela age com ele, porque ela é uma vaca com a Ana que não fez nada e fica soltando seu veneno sempre que pode. Eu sei que existe muita gente assim, mas não consigo entender como as pessoas conseguem manter várias personalidades.

Voltando a fita, após descobrir quem é seu pai e que ele é o rei de um país europeu, ela deixa um pouco sua vida no Brasil para passar seis meses com ele e conhecer um lado de sua vida que ela nunca imaginou, assim como parentes e habitantes muito legais do país. Tem que enfrentar situações inusitadas pela mudança de posição, já que agora ela é uma princesa e tem que se preocupar com segurança e também com a mídia que sempre espera qualquer oportunidade para noticiar.

Esse era um livro que eu tinha muita vontade de ler e ao mesmo tempo receio, por conta das semelhanças com a obra da Meg, mas principalmente da metade pra frente as coisas foram escritas de uma forma que eu não conseguia parar de ler querendo saber o que ia acontecer e fui direto até me deparar com a palavra 'fim'.

Alguns pontos:
  • Uma cena que poderia ser simples, poderia passar batida e que eu não esqueço é da Ana ensinando a manicure da Krósvia como se tira cutículas.
  • Adorei ver a série do Pedro Bandeira citada. Amo Os Karas.
  • Eu fiquei com dúvida se o Alex pode ser considerado príncipe por ser enteado do rei.
  • Eu achei bem interessante o sonho que ela sempre tem e menciona no início do livro e também as coisas relacionadas que ela encontra, mas a interpretação que ela fez pra ele no final tirou toda a graça pra mim.

Vamos ver o que vem por aí com o volume 2: "De repente, Ana". A capa já foi divulgada e o lançamento será em Agosto na Bienal de SP.

De Repente, Ana
Sinopse: "Ana decidiu viver permanentemente na Krósvia, e tudo está às mil maravilhas. Além do namoro cada vez mais sério com Alexander, ela tem um emprego fixo na embaixada brasileira e dedica parte de seu tempo às meninas do Lar Irmã Celeste. Mesmo cumprindo tantos compromissos sociais como princesa, Ana nunca foi tão feliz. Porém, de uma hora para outra, tudo muda. Seu pai, o rei Andrej Markov, sofre um grave acidente e vai parar na UTI. Não resta alternativa: Ana vai ter que assumir o trono da Krósvia e governar a nação. Pouco – ou quase nada – familiarizada com a função, ela vai precisar de ajuda não só para reger o seu país, mas também para manter perto de si aqueles que ama. Muita gente está interessada no seu fracasso."