A máquina de contar histórias

18 de dezembro de 2014

A Máquina de Contar Histórias
Sinopse: "Na noite em que o escritor best-seller Vinícius Becker lançou A Máquina de Contar Histórias , o novo romance e livro mais aguardado do ano, sua esposa Viviana faleceu sozinha num quarto de hospital. Odiado em casa por tantas ausências para cuidar da carreira literária, ele vê o chão se abrir sob seus pés. Sem o grande amor da sua vida, sem o carinho das fi lhas, sem amigos... O lugar pelo qual ele tanto lutou revela-se aquele em que nunca desejou estar. Vinícius teve o mundo nas mãos, e agora, sozinho, precisa se reinventar para reconquistar o amor das filhas e seu espaço no coração da família V. Uma história emocionante, cheia de significados entrelaçados pela literatura, mostrando que o amor de um pai, por mais dura que seja a situação, nunca morre nem se perde."

Conheço o Maurício faz bastante tempo e fiquei encantada com uma de suas obras independentes chamada "Ainda não te disse nada". Quando soube que ele havia sido contratado pela Novo Conceito vibrei por mais um autor nacional conquistando seu espaço. 

Antes de qualquer opinião, gostaria de ressaltar que o fato de o livro não me agradar não diminui em nada a qualidade dele. Gosto é uma questão pessoal e envolve muita coisa. Vamos lá!

Pelo tamanho do livro e sua proposta, eu esperava uma leitura rápida, mas não foi o que aconteceu comigo. Comecei a ler logo que foi lançado e só consegui terminá-lo agora. Eu acabei parcelando a leitura em diversas vezes. 

Eu não sei se usaria exatamente as palavras 'não gostei'. A minha questão foi que eu senti falta de algo que me instigasse a querer ler cada vez mais e descobrir o que acontece a seguir. Acredito que a curiosidade seja um elemento que nos faz avançar cada vez mais pela leitura e eu não senti isso enquanto estava lendo.
"Se aquilo fosse uma de suas tramas, ele conseguiria fazer os ponteiros dos relógios andarem mais lentos ou mais rápidos. Como criador, ele teria nas mãos o poder de ligar ou desligar os semáforos. Poderia fazer o carro voar, um helicóptero aparecer do nada e ele próprio, personagem-autor, pilotá-lo sem nunca ter feito aquilo antes. Ressuscitaria as pessoas, brincaria de ser Deus. Ali, na vida real, era impossível subverter a lógica precisa dos fatos."
Acredito que o livro vai atingir muita gente de forma positiva e gostaria de deixar registrado que senti emoção com o seu final. Desejo ao Maurício muito sucesso e espero me sentir de outra forma com a leitura dos próximos livros. :)

Não sei se tem algo a ver, mas fiquei com a sensação de ter elementos biográficos no livro. Não quis questioná-lo sobre isso, mas talvez quem conheça o autor mais de perto saiba a resposta.