Lola e o garoto da casa ao lado

25 de dezembro de 2014

Lola e o Garoto da Casa ao Lado
Sinopse: "A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado."
Depois de ter lido "Anna e o beijo francês" e amado, fiquei empolgada quando Lola foi lançado. Só que quando peguei para ler, algo no começo dele não me empolgou e eu acabei deixando de lado. Depois de uma experiência legal de ler livro em conjunto e compartilhar opiniões, eu e uma amiga literária chegamos nesse livro. O que tenho a dizer? Ainda bem que dei uma segunda chance a ele!

A nossa protagonista tem pais gays e uma história complicada com a mãe. Namora um cara bem mais velho e que seus pais não aprovam, estuda e trabalha meio período em um cinema, usa suas roupas nada comuns e tem uma amiga chamada Lindsay que está sempre por perto. Sua vida ia muito bem, obrigada, até que seus antigos vizinhos resolvem retornar para a casa ao lado. E aí, esse reencontro com os gêmeos Bell, que tiveram muita importância em sua vida - principalmente o irmão - vai dar a sua vida um toque de caos junto com outros acontecimentos.
" - O que acabou de acontecer?- Seu pai convidou o antigo amor da sua vida para comer uma torta lá dento.- Sim. Foi o que pensei."
A Lola tem 17 anos e sei que muitas vezes age como se tivesse bem menos, mas acho que todos temos um lado assim. De qualquer forma, dois elementos me fizeram amar a leitura:
  1. Os looks que ela desenvolve e anda no dia a dia sem ter medo de ser feliz. Morri de vontade de ter mil perucas e acessórios e colocar em prática os modelitos que eu desenho. Quem sabe um dia?
  2. Apenas uma palavra: Cricket. Mesmo a Lola tendo raiva dele por conta do passado, não teve como não me encantar com toda aquela fofura de garoto. Ao nosso redor vemos homens tão lixo e que fazem tanta coisa que dá vontade de vomitar, que conhecer alguém assim, mesmo que seja apenas ficção, dá até uma renovada no pote de esperança na humanidade.
" - Só quero que saibam que não fizemos nada além de conversar e dormir... dormir mesmo -  acrescenta rapidamente. -Tipo, de olhos fechados, mãos quietas e sonhando. Sonhos inocentes. Nunca faria nada pelas costas de vocês. Digo, nunca nada que fosse sacana. Digo..."
Ah,  não posso deixar de comentar que é muito legal poder ter contato com a Anna e St. Clair pelo ponto de vista da Lola. 
"- Não é raro. Bonzinhos só se ferram, né?"
Os comentários sobre patinação artística no gelo sempre me conquistam também.  Eu estava procurando leituras leves e divertidas para esse período e dei muita sorte com os livros escolhidos. Fiquei até com pena de terminar a leitura, pois não queria que acabasse. O legal é saber que ainda tem um livro para ser lançado no Brasil e espero que essa terceira garota e sua história me encantem tanto como as anteriores.
"Eu queria que ele me beijasse. Ele era o garoto. Era ele quem deveria dar o primeiro passo. Por que não dava o primeiro passo? Quanto tempo eu teria que esperar?"